Por uma questão de higiene informativa, de redução de custos e/ou contenção de despesa, estava aqui a pensar se não seria mais vantajoso divulgar apenas a errata ou o resumo corrigido, em vez de transmitir a totalidade das entrevistas ou discursos do PM. E por falar nisso: alguém sabe dizer se o inquilino de Belém ainda respira ou se se confirma que está vegetal?
P.S.: Que não restem dúvidas, estava a referir-me tão só ao eventual estado vital e não estava aqui a referir-me a nenhum tubérculo, até porque não me parece nada bem ofender os nabos e as nabiças que até não têm culpa nenhuma.
O fumo branco da reunião de hoje do Ecofin trouxe-nos a novidade de que «A Comissão Europeia avança com o projecto de "cooperação reforçada" para a instauração de uma taxa sobre as transacções financeiras.»
A vulgarmente conhecida por 'Taxa Tobin' (em "homenagem" ao seu proponente, o nobel da economia de 1981, James Tobin), preconiza um tributo sobre as movimentações financeiras internacionais de carácter especulativo, que em 1971 sugerira, na sequência do fim da conversabilidade do Dólar em ouro proferido pelo presidente Richard Nixon, um novo sistema para a estabilidade monetária internacional em que incluia taxar aquelas transacções financeiras.
Muitos anos mais tarde, em 1997, o director do jornal Le Monde, Ignacio Ramonet, ressuscitou o debate sobre a Taxa Tobin, num editorial subordinado ao tema Désarmer les marchés. Por esta altura e na defesa da ideia de combater a Globalização e a força dos Mercados, propôs a criação de uma associação que preconizava a introdução daquele tributo: a ATTAC (Action pour une taxe Tobin d’aide aux citoyens).
Ramonet, também promotor do Fórum Social Mundial (movimento antiglobalização) de Porto Alegre, sugeriu ali a adopção do slogan «Um outro mundo é possível», ele que defendeu a inclusão da sociedade civil nos processos de construção de um outro mundo.
Hoje, ao vir a público esta informação pouco nos apraz dizer sobre a bondade do sonho europeu e da maldade da sua concretização, sobre o futuro que todos os dias se constrói e sobre os alertas que ao longo dos tempos foram sendo feitos por uma Esquerda apreensiva a uma Direita surda e mouca, dos estados-membros e da própria união. Será preciso todos estarem na lama para se imprimir a solidariedade dos pares, sobretudo daqueles que (in)voluntariamente arrastaram os mais vulneráveis para o referido lodo.
A questão económica da Europa não se esgota na Taxa Tobin, sem prejuízo de ser um princípio para um combate aos Mercados e às figuras sinistras e anónimas que os controlam. Pode ser um princípio para se falar de agências financeiras da própria UE e também das tão reclamadas Eurobonds.
Sem isso, então temos apenas mais uma operação de charme e basta-nos concluir, como diz o povo (porque esse é o sujeito e o objecto de toda a acção económica, porque a ciência não se esgota aos Mercados e à macroeconomia): "Depois de burro morto, cevada ao cu!"
Numa coisa PPC tem razão, há quem procure protagonismo a todo o momento.
Lamentavelmente e em prejuízo do bom desempenho de cada um, reiteradamente lá vão alguns "elementos" esquecendo qual a sua função e as tarefas que lhe estão atribuidas e de que estão incumbidos.
Naturalmente, quando não está claramente escrito o descritivo de cada função, então o enquadramento e as tarefas são as que todos outros esperam de si. A isso chama-se papel social, sendo que cada indivíduo é um actor social. Mal vai a "coisa" quando isso não é percebido!
A os media é esperado que informem e não que opinem, que procurem desconstruir a notícia e desviar atenções.
A este "menino" espera-se que informe e ninguém lhe reconhece o estatuto para passar sermões ou avaliar a atitude de um dos construtores de Abril.
Esperava-se deste director de jornal que colocasse na 1.ª página a atitude de um construtor de Abril, antigo líder da oposição, primeiro-ministro e presidente da república. Esperava-se que o fizesse sem qualquer adjectivação e sem prestar vassalagem ao senhor Balsemão, ainda que lhe pague o salário. Todavia, lá foi, mais uma vez, adjectivar a reacção em vez de explorar a essência do facto que é notícia
Abaixo os lápis azuis! Porra!!!
25 de Abril sempre!!!
O ataque feroz do Grão Mestre dos Tudólogos ao líder da oposição tinha que ter algum fundamento. Com efeito, enquanto os media se entregariam a acompanhar o lançar de foguetes até ao apanhar das canas, lá iriam à socapa os senhores Sinistro das Finanças, Falsos Coelho e Paulo Tretas, cortando, tirando e massacrando o Zé. Nem sei como, lá veio a público uma nesga dessas diligências sacanas.
O curioso é que, ao que parece o garante da coisa que se festejava no 5 de Outubro não sabia de nada, não tem opinião formulada, nem comenta. Ok!
Ou os intérpretes perderam o guião, ou isto ainda é pior que uma tragédia grega ou algo apodreceu no reino da dita velhaca.
E levam nisto...
Razão teria António Aleixo: "Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que às vezes fico pensando que a burrice é uma Ciência."
Reiteradamente encontro-me nesta encruzilhada.
Com efeito, este é um ponto já costumeiro é o que mais se parece com a confluência de várias ruas e caminhos cruzados.
De cada um dos troço um caminhante e uma má nova. E nós aqui. Assistindo, num estado incredulamente impotente e passivo.
Volo a repisar no mesmíssimo assuntode sempre - as agendas de maus interesses. Sim. Essas e não outras. Essas que nos envergonham a inteligência que ousamos camuflar ou silenciar.
Quais são as motivações, os interesses e os donos das agências financeiras, de os media, dos fazedores de opinião? São questões imperativas e parece que ninguém parece ter coragem de as colocar.
Poderá esperar-se boas notas à nossa economia quando são emitidas por agências de rating norte-americanas em que naturalmente o interesse maior é impedir que o EURO bata o DOLAR?
Poderá esperar-se que jornais detidos por empresas de propriedade de barões do PSD falem bem de um Governo PS?
Poderá esperar-se que comentadores ou fazedores de opinião - como é o caso de Marcelo Rebelo de Sousa, que transpira por todos os poros o seu partido, do qual aliás foi presidente - facciosos emitam opinião isenta, correcta e profícua?
Claro que não! Lamentavelmente.
E é claro que não parece haver coragem para colocar estas questões e para tomar as diligências que as sinceras respostas, caso fossem proferidas, mereceriam.
Por diversas vezes tenho cogitado sobre os media, a sua acção e a sua demanda. Todas essas análises me levam ao mesmo lugar e epílogo epicêntrico de dúvidas e revoltas: quem manda em os media?; quais os interesses que estão por detrás de si?; quem define a sua agenda reiteradamente marcada pelo ‘mono-tema’?; que força têm e até onde vai?; que Sociedade, Liberdade e Estado de Direito são os nossos com os media que temos?; etc. etc.
As declarações o Dr. Emídio Rangel aos senhores Deputados, assim como os comentários que se lhe seguiram como o do Dr. Carlos Magno ontem à noite na rádio ou o de hoje proferido pelo Dr. Paes do Amaral, trazem-me alguma satisfação pela solidariedade de pensamento.
Há muito que tenho procurado lembrar o que ocorrera aquando da última legislatura do Professor Cavaco Silva, em 1994 desferida por O Independente, assim como o modus operandi jocoso, irónico, infame e dispensável com que algumas redacções abordam e deturpam temas e personalidades nas pseudo-notícias que produzem.
Comprei e li o livro do Professor Manuel Maria Carrilho «Sob o Signo da Verdade», da Publicações Dom Quixote, editado em Lisboa no ano de 2006.
Confesso que não nutro de muita simpatia pelo autor, talvez pelo seu registo do género Mourinho, porém atribuo-lhe o respeito que todos merecemos e sublinho-o pelo conhecimento, pelo percurso, e, também, pela atitude arrojada com que escreveu aquele livro e relatou o episódio, que me abstenho de adjectivar, em que fora protagonista a pedido de outro senhor – A. Cunha Vaz – que muito nos ajuda a perceber como funciona alguma imprensa. Sugiro a leitura do livro ou, caso o tempo seja pouco, pelo menos das páginas 37 e 38.
Talvez um dia possamos imprimir em os media uma Lei de Gresham, no intuito de se voltar a produzir notícias de verdade e a verdade dos factos.
Às vezes sinto a necessidade de reler uma manchete, uma notícia, um parágrafo na estrita motivação de confirmar o conteúdo, a idéia, a mensagem ali contidos. Deparo-me quase sempre com a mesmíssima conclusão: insólito.
Hoje, fi-lo novamente e fiquei incrédulo com o que li e com o que aquela combinação de palavras transmite.
Abstraído de adjectivar as motivações, os objectivos e as decisões tomadas, permito-me lamentar apenas que do partido político português que tanto tem falado de asfixia democrática e do ataque à liberdade de expressão tenha saído uma deliberação que, em pleno século XXI e num país ocidental, europeu e democrático, preconize calar vozes discordantes e construir blindagem a líder imposto.
Com isto, pergunto-me para onde vamos ou se há quem invoque Abril não para viver o dia 25 e o que ele trouxe, mas para pôr o relógio a andar para trás.
Vindo de onde vem, não era a primeira vez que tal acontecia. Infelizmente, sei bem aquilo a que ora me refiro.
Ontem postei um pensamento digno de um registo num diário, tendo em conta a intimidade e a introspecção nele desenhada. Tal, mereceu o contacto de alguns amigos muito próximos manifestando preocupação e questionando-me o que escondia eu nas entrelinhas. Por isso, aqui estou para não só sublinhar o que ontem postei, como também para registar um apontamento como se de um sufixo se tratasse porquanto entre as linhas, as palavras e as letras não procurei enfiar, dissimular ou até ludibriar uma qualquer outra cogitação.
Em conclusão e explicação, saliento que ao postar um pensamento autocrítico sobre o que falo e o que penso, estaria, naturalmente, a manifestar incompreensão para com todos aqueles que ousam proferir palavras que não conhecem a significância e ofender-se a si e à inteligência dos outros sempre que falam tudo sobre tudo, autênticos monopolizadores o conhecimento.
Falo claramente dos TUDÓLOGOS, aqueles que às vezes fazem ensaios sobre o deserto como se de um pântano se tratasse.
A vida é uma sala de aulas onde todos os dias se aborda uma nova lição, se aprendem novos conceitos e se adquirem novas competências. A formação e o desenvolvimento são contínuos, mesmo quando nos demitimos de explorar conteúdos e contextos e nos cingimos apenas à costumeira rotina empírica, onde, neste caso, indirecta e involuntariamente são apreendidos procedimentos e comportamentos.
Porém, a participação em acções de formação é determinante para a sobrevivência e para a percepção e acompanhamento dos tempos.
Um semanário português promove a gastronomia tradicional algarvia, sendo que hoje foi servido “Polvo ao SOL” logo pela manhã e lá para a tarde temos mais para quem não ficou saciado ou ainda não provou esse acepipe de Lagos (Algarve), o vulgo polvo seco assado no forno.
A personificação do clima, quais clones, andróides ou robôs, tem colocado a Chuva, o Sol, o Frio e o Vento numa persistente luta por melhores condições laborais que nenhum sindicato conseguiria tão facilmente.
Ao longo de todos estes anos – apesar de estar bem consciente da necessidade da chuva – sempre fui preferindo as já desaparecidas ou atenuadas duas estações em que predominava o SOL.
Desde muito miúdo só não desejava mais dias de Primavera ou Verão, fosse qual fosse o mês do ano, pelo facto de ter familiares em Ginetes (Ponta Delgada) e de me terem dito que nos Açores tinham uma figura tipo monstro dos mares que castigava com mau tempo aquelas gentes para que as do continente tivessem SOL.
Finalmente uma boa notícia vinda da TVI. Demitiu-se em bloco a Direcção de Informação daquele canal televisivo. Estupendo!
De facto só restariam duas escassas hipoteses:
a) Primeira, ou mudavam o nome ao órgão ou grupo de indivíduos que teimavam em fazer de um programa de informação um espaço onde não havia notícias, mas sim e só fazedores de opinião do bota-abaixo, do contra, da indecente e má figura e construtores de notícias baseadas no diz-que-disse e na cosquice, para fazer correr tinta e confusão e ganhar não se sabe quanto ou o quê;
ou
b) segunda, demitiam-se em bloco.
Foi muito boa a opção.
Com efeito, apesar da notícia de hoje ser boa, uma coisa é verdade: tudo está mal quando a notícia deixou de ser construída com a matéria comum entre pelo menos três fontes consultadas ou ouvidas, e, sobretudo, quando quem manda em 'os media' são agências de - perdoem a blasfémia - notícias, que ninguém sabe a quem pertencem e quais os seus objectivos. Essa é que é essa!
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