No próximo dia 5 de Outubro assinala-se a Implantação da República Portuguesa. Trata-se do resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido republicano Português que, no dia 05-Out-1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.
A subjucação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito.
Em 2012, os tempos são outros mas creio que só mudam os protagonistas, vejamos:
1910 | 2012 |
subjucação do país aos interesses coloniais britânicos | subjucação do país aos interesses da sra. Merkel |
os gastos da família real | os gastos da Administração Central (carros, cartões de crédito, assessores, despesas de representação, entre tantos outros) e do PR |
o poder da igreja | o poder da Maçonaria (e do Capital) |
o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores) | o sistema de alternância de dois partidos no poder (os social-democratas e os socialistas) |
a instabilidade política e social | a instabilidade política e social |
a ditadura de João Franco | a pseudo-democracia de Cavaco |
a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade | a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade |
Sem comentários.
Intervenção política por mim proferida esta noite na IV.ª Sessão Ordinária de 2012, da Assembleia de Freguesia de Monchique, que integro como membro eleito nas Autárquicas de 2009:
«A assembleia de freguesia é um órgão autárquico de carácter deliberativo, onde os cidadãos se encontram representados, na sequência de acto eleitoral para o efeito.
Os membros deste órgão representam os cidadãos e nessa mesma função devem ser o porta-voz dos seus interesses, anseios e ambições.
É nesse registo que me dirijo ao plenário. Intervenho para manifestar a preocupação pelo rumo que o nosso país leva. Praticamente a assinalar o 102.º aniversário do regime republicano – cujo feriado deixará de existir e quiçá se dissimulará o motivo e o conceito associados ao mesmo –, estamos praticamente como se estava há um século atrás.
Se antes estávamos subjugados aos interesses coloniais britânicos, agora estamos dominados pelos interesses da senhora Merkel; se antes era uma família real que tinha elevados gastos, agora é uma Administração Central (Presidente, Assembleia, Governo e “instituíte” pública) que vive acima das possibilidades do povo, dos trabalhadores e dos seus rendimentos tão inferiores à média europeia, assim como ao mais baixo dos salários dos assessores dos assessores dos governantes; se em 1910 a Igreja tinha um enorme poder, agora é o Capital e as Lojas Maçónicas que o detêm; se antes havia um sistema de alternância entre dois partidos (os progressistas e os regeneradores), agora é entre social-democratas e socialistas – sem prejuízo das evidentes diferenças entre uns e outros e de outros e uns –; se antes estávamos à mercê da ditadura de João Franco, agora estamos na pseudo-democracia de Cavaco; se antes se estava perante uma instabilidade política e social e uma aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade, agora estamos na mesmíssima situação.
É preciso dizer: basta! As pessoas não são cobaias, nem o território é um tubo de ensaio!
A fraude das PPP, do BPP, do BPN, da RATA e até do TDT e de outras siglas sem significado, têm servido apenas para empurrar a classe média para baixo e os mais necessitados para o empobrecimento forçado e catapultado os senhores do capital para um sucesso irreversível e onde só se fala em milhões de milhões e em número de pontos e vírgulas.
O erro devastador do aumento do IVA na restauração, do agravamento da carga fiscal sobre o rendimento do trabalho trabalhado, do encerramento de serviços públicos de proximidade, da má gestão do território conducente ao despovoamento e ao empobrecimento, do convite à emigração dos jovens com formação superior e da população activa, do desinvestimento na Saúde e na Educação, de uma TSU que se perfilava assassina e que ora recua e mandará, decerto, algo ao seu nível, tudo isto e outras mais, são má política, má-fé e mau auguro.
Apesar dos sacrifícios dos trabalhadores e daqueles que trabalharam uma vida inteira, aquilo que lhes foi tirado para pagar a dívida soberana não chegou, aliás, a dívida aumentou.
Não é esta a receita; não pode ser este o plano.
Como é que se justifica que afinal todos os sacrifícios do povo, dos trabalhadores e dos reformados não serviram de nada e que aliás o buraco financeiro cresceu?
É preciso outra receita para vencer a crise. E a crise vence-se do lado da despesa e não do lado da receita.
É preciso cortar nas despesas da Administração Central, nas gorduras da Administração Central: menos carros topo de gama, nenhum cartão de crédito, nenhuma despesa de representação, menos assessores e membros de gabinetes, vencimentos pagos pela tabela única remuneratória da administração pública e não fora dela, menos empresas públicas com vencimentos pornográficos, menos deputados, cortes nos vencimentos dos titulares de cargos públicos, menos parra e mais uva. Se os tempos são de crise, então que se concretize a tal tão falada ‘equidade’.
É portanto, tempo para os governantes darem o exemplo e também o corpo a manifesto, taxar o Capital, combater a evasão fiscal.
É tempo de investir no país e de devolver o futuro às pequenas e médias empresas, às pessoas e a Portugal!»
A todas as amigas e amigos que me foram presenteando ao longo do dia com mensagens, telefonemas e cumprimentos de afecto, agradeço reconhecidamente, porém acho que a partir dos 30 não se festeja o Aniversário, mas sim mais um ano a dar vida às amizades já construídas e a fazer novos amigos.
Creio que temos um desafio: deixar o mundo um pouquinho melhor do que o encontrámos. Tudo fica mais fácil quando sabemos que não estamos sós!
Muito obrigado pelos momentos que dispensaram em presentear-me com as vossas mensagens e pela vossa amizade!
O engraçado é que agora, alguns guardiões do último castelo dizem que o tom do secretário-geral do PS foi muito agressivo, que a crise foi deixada pelos outros e que o acordo com a troika também foi assinado pelos mesmos.
ok! Mas agora pregunta-se:
1) Mas AJS não terá sido tão só o porta-voz de todo um país revoltado? Claro que o foi. Acertou na letra e na música, aliás, tão bem como nunca antes.
2) É curioso que, sendo Sócrates o culpado da crise, os outros Estados não tenham lançado caça ao homem!
3) Então mas se a própria Troika diz que o caminho não é por ali, querem afinal enganar quem????
Por estes dias tem-se falado muito do pai mais rico da nossa sociedade, aquele que tem dois dependentes esbanjadores e que lhe custa imenso mantê-los sobretudo pela forma descuidada com que usam e derretem o dinheiro do trabalho trabalhado do seu progenitor. Falo naturalmente do Povo e dos seus descendentes o Estado e o Capital.
A este propósito, apraz-me citar um poema que não se esgota às palavras que reúne:
Povo
Há pessoas que começam antes dos rios
E acabam na imensidão dos mares.
Há pessoas que são fios
Apertados entre os lapedos dos teares.
Há pessoas que são estios
A regar de sede os pomares.
Mas há outras que não são.
Ficaram águas estagnadas,
Turvas e represadas
Pelos muros da palavra solidão.
Autor: Eduardo J. Duarte
Sinto-me farto como nunca.
Fartíssimo de ser cobaia das experiências e experimentações do Sinistro das Finanças.
Farto,
dos espamos insólitos do 'papa-pastéis' que dirige a pasta da DesEconomia e do Desemprego;
dos bitaites do professor guru dos tudólogos;
dos pentelhos do senil Catroga que aponta os fracos para pagarem a factura e se bate com quase 5 dezenas de milhar de euros em cima das pensões de reforma;
das parvoíces e afrontas de um bacouco que elegeram presidente de uma jota, que nem respeita juízes nem tribunais e que chama queixinhas a quem defende o povo;
de políticos preocupados só com a sua imagem e a sua carreira, com o tempero dos acepípes que morfam a todo o dia;
de um peso morto que alojamos e alimentamos num palácio em Belém;
dos discursos de um presidente que influencia a agenda dos partidos;
dos silêncios de um presidente sobre o rumo do país;
de Pedros Caldeiras, Joãos Rendeiros, Oliveiras e Costas, Dias Loureiros e de outros das mesmas Lojas;
de gabinetes perfumados a mofo e circunscritos a caves ou sótãos do Terreiro do Paço e que desconhecem o país real;
da sede de poder dos impreparados;
da decisão sem olhar a meios e a consequências;
da porra do "custe o que custar";
daqueles que se estão a lixar para as eleições e, consequentemente para os eleitores.
Fartinho mesmo!
Sinto-me farto da merda que é o sonho de Sá Carneiro tornado realidade!
Sinto-me farto da validade dos votos brancos se esgotar à noite eleitoral e de não conferirem mandatos.
ANTES DA POSSE
O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar os nossos ideais
Mostraremos que é uma grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo da nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os boys e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
as nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.
DEPOIS DA POSSE
( Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA, linha a linha... )
O Sporting Clube de Portugal vai adquirir um dos submarinos de Paulo Portas.
A decisão resulta do facto do autocarro actual não ser anfíbio e como tal não estar adaptado para circular abaixo da linha de água.
A nostalgia tem destas coisas:
A vida é uma viagem; nem sempre estamos ao comando e muitas vezes nem sabemos para onde nos levam. Temos apenas uma certeza, a de que nascemos e que o fim será trágico.
Portanto, há que aproveitar cada momento a promover a felicidade aos outros e viver em paz e feliz, e, em cada dia, procurar deixar o mundo melhor do que o encontrámos.
Tudo fica mais fácil quando não estamos sós nesse percurso.
Áqueles que me têm acompanhado desinteressadamente, agradeço a amizade pura e que retribuo com elevada estima.
Consta dos livros que os chineses constroiem a palavra "Crise" com dois simbolos que cada um per si tem um significado e que associam esses dois conceitos para definir o outro, a saber: perigo + oportunidade. A menos que J.F. Kennedy se tenha enganado no seu discurso em Indianápolis em 1959 e todos tenham ido nessa 'corrida'. Todavia ganha consistência essa tese: é que de facto a crise tem colocado em perigo o zé povinho e tem sido uma oportunidade substancial para os senhores do Capital.
Confesso que tinha uma réstia de esperança que, com os três troikanos por cá, PPC daria também o corpo ao manifesto, seguindo os seus irmãos de partido político Antonis Samaras e Mário Monti, porém foi apenas mais do mesmo!
Creio que, em tempo de assistência financeira e enquanto todos pagam 23% de IVA e vão sofrendo os aumentos sucessivos em tudo e o saque aos seus rendimentos do trabalho trabalhado, valeria a pena os senhores do Terreiro de Paço, de São Bento e o outro de Belém e mais todos os demais assessores directos e os assessores dos assessores destes e os motoristas de todos e mais os outros ainda que sendo especialistas por terem nascido prodígiosamente filhos de pai com cartão do partido dos que desgovernam o país e se governam com o que é nosso, repito, valeria a pena darem o corpo ao manifesto:
a) receberem vencimentos pela tabela ÚNICA remuneratória da administração pública;
b) prescindirem das despesas de representação;
c) prescindirem do cartão de crédito;
d) prescindirem do cartão de crédito gold;
e) optarem MESMO por funções públicas ou privadas, cumprindo aliás aquilo que exigem aos funcionários e ao comum dos mortais.
E mais, já valeria a pena terem vergonha, nomeadamente de fazer parar o país para anunciar como nova a porcaria da mesma receita estragada e que tudo envenena!
Apertar o cinto e baixar as calças ao mesmo tempo, não dá!!!! Escolham outro(s), porra!!!!
Já chega! Como se diz por estes lados: Tem Avonde!
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