Não há palavras para se conseguir adjectivar de forma educada e cordial os actos malparidos ou de formação deficiente, desviante ou desajustada.
O Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina é finalmente colocado à discussão pública numa redacção que já vai na sexta versão e que, mesmo assim, ainda revela falta de consistência, de contextualização e de conhecimento do modus vivendi.
A protecção da Natureza não se faz com o proibicionismo ou com a incrédula concepção de que o Homem não faz parte do ecossistema.
O despovoamento do interior e as problemáticas da periferia e da interioridade têm tomado corpo e aumentado devido as más políticas de ordenamento do território e à desenfreada e fundamentalista protecção de natureza defendida pelos senhores de gabinetes instalados e circunscritos a caves, vãos de escadas ou outros ínfimos espaços da polis do betão, crentes de que no território rural subsistem comunidades de índios ou seres impedidos do acesso à qualidade de vida.
Muito daquilo que existe, subsiste e resiste na Serra de Monchique, assim como no Sudoeste Alentejano deve-se também a uma criatura que faz parte do ecossistema e que merece tanto respeito como os demais seres que do mesmo fazem parte: o Homem.
Todos pararam estupefactos com o que ouviram. Também eu o fiz. Mas depois de me debruçar sobre o assunto, confesso que não percebo por que razão é que ainda persiste alguém a mostrar indignação sobre a “Lei da Rolha”.
Aliás, quero entendê-lo como um momento de humor no tedioso congresso do partido, trazido pelo Enfant terrible que, gracejou suspender a Democracia por apenas dois meses, talvez no mesmo registo da líder que em tom irónico proferiu o desejo de suspendê-la por um semestre, ou seja a suspensão ora proposta é tão só um terço do que já fora alvitrado.
Às vezes sinto a necessidade de reler uma manchete, uma notícia, um parágrafo na estrita motivação de confirmar o conteúdo, a idéia, a mensagem ali contidos. Deparo-me quase sempre com a mesmíssima conclusão: insólito.
Hoje, fi-lo novamente e fiquei incrédulo com o que li e com o que aquela combinação de palavras transmite.
Abstraído de adjectivar as motivações, os objectivos e as decisões tomadas, permito-me lamentar apenas que do partido político português que tanto tem falado de asfixia democrática e do ataque à liberdade de expressão tenha saído uma deliberação que, em pleno século XXI e num país ocidental, europeu e democrático, preconize calar vozes discordantes e construir blindagem a líder imposto.
Com isto, pergunto-me para onde vamos ou se há quem invoque Abril não para viver o dia 25 e o que ele trouxe, mas para pôr o relógio a andar para trás.
Vindo de onde vem, não era a primeira vez que tal acontecia. Infelizmente, sei bem aquilo a que ora me refiro.
O Governo da República Portuguesa aprovou em reunião extraordinária do Conselho de Ministros realizada no passado sábado, dia 6 de Março a proposta de PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) que será apresentada à Assembleia da República.
. O tal princípio de Peter ...
. Arte de bem receber a Mat...
. UNIÃO EUROPEIA, Quo vadis...
. Simplesmente... espectacu...
. Última hora: Mais um aume...
. Jornada Mundial pelo Trab...