O "Tempo" ( tempus, lat. ). O que é o Tempo?
Um período? Uma época? Um prazo? Uma oportunidade? O estado atmosférico?
É tudo isso. E é coisa nenhuma.
É a duração limitada, por oposição ao conceito de eternidade.
É a sucessão dos momentos e das próprias pausas, dos segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos que nos envolve e nos traz do passado, nos marca o presente e nos leva para o futuro.
É a duração de cada parte de um compasso, é o valor da nota de uma peça musical.
É o estado e a acção dos verbos. É dinheiro.
É algo intangível que se gasta, que se perde, que se some, que é irreversível.
Guardo entre as minhas memórias uma lenga-lenga que minha avó trauteava sobre o tempo: «O tempo perguntou ao tempo, Quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo, Que o tempo tem tanto tempo, Quanto tempo o tempo tem».
Hoje, sinto que precisaria de mais, mais tempo para viver e aproveitar o Tempo, para gastar tempo naquilo que de bom o Tempo nos reserva tempo.
Se mais tivesse, talvez mais aqui viesse e convosco partilhasse o que o Tempo me trouxe e o que eu, do tempo perdi, do tempo guardei e do tempo espero dar e receber.
Nós somos aquilo que o tempo faz de nós.
«A minha vida é a minha mensagem».
Mohandas Karamchand Gandhi (Nova Deli, 02-Out-1869 - 30-Jan-1948)
Ás vezes pergunto-me se vão bem aqueles que se cruzam comigo quando eu subo a rua e eles a descem. Se eu subo e sei por que o faço e tenho de fazê-lo, certamente também eles terão uma missão que lhes atribui aquele sentido como o rumo certo. Cada um, com as suas motivações e questões assim sobe ou desce a rua, do lado esquerdo ou do direito, de pé ou rolando, a pé ou de boleia num qualquer meio a que recorre para isso. Acaso as motivações fossem as mesmas, o rumo também seria idêntico. Restará, portanto respeitar o caminho dos outros e dar-mo-nos ao respeito, para que respeitem o nosso percurso.
Mas, quando a missão é a mesma os caminhos têm que cruzar-se mais vezes e aí alguém tem que ceder, ou talvez ambas as partes, a menos que nos pese mais a vontade de nadar em sentido contrário ao que o outro vai, mesmo que isso seja em detrimento do bom porto aonde deveríamos ou propusemos chegar.
Agora menos intimista: quererá mesmo o senhor Mário Nogueira fazer acordo sobre uma única palavra?; quererá mesmo esse senhor defender a classe e a carreira dos professores e promover a Educação; quererá esse senhor um bom estatuto para os profissionais da docência ou apenas e tão só a cabeça da senhora Ministra?; quererá esse senhor escudar os senhores professores de uma necessária avaliação de desempenho consubstanciada no exercício da docência?; quererá esse senhor manter uma travessia descansada dos senhores professores pela tabela salarial até chegar ao chorudo 10.º escalão?; quererá esse senhor o quê?
Não sei. Mas sei que não subo nem desço a rua com ele.
E até, em proveito do país e do país que teremos daqui a 10 anos, quero que ele opte por uma das três seguintes hípoteses: a) deixe de virar as costas à senhora Ministra, à Educação e a Portugal; b) dê o lugar a outro; c) ... (nem digo o que me passou pela cabeça), olhe, demita-se senhor Nogueira!
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