Terça-feira, 24 de Abril de 2007
Grândola, Vila Morena (José Afonso)
Grândola, vila morena Terra da fraternidade O povo é quem mais ordena Dentro de ti, ó cidade Dentro de ti, ó cidade O povo é quem mais ordena Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada esquina um amigo Em cada rosto igualdade Grândola, vila morena Terra da fraternidade Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada rosto igualdade O povo é quem mais ordena À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade Jurei ter por companheira Grândola a tua vontade Grândola a tua vontade Jurei ter por companheira À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade | |
Segunda-feira, 23 de Abril de 2007
Canta camarada canta
canta que ninguém te afronta
que esta minha espada corta
dos copos até à ponta
Eu hei-de morrer de um tiro
Ou duma faca de ponta
Se hei-de morrer amanhã
morra hoje tanto conta
Tenho sina de morrer
na ponta de uma navalha
Toda a vida hei-de dizer
Morra o homem na batalha
Viva a malta e trema a terra
Aqui ninguém arredou
nem há-de tremer na Guerra
Sendo um homem como eu sou.
CANTA CAMARADA (Popular/José Afonso)
Domingo, 22 de Abril de 2007
VEJAM BEM (José Afonso)
Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
quando um homem se põe a pensar
Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar
E se houver
uma praça de gente madura
e uma estátua
e uma estátua de febre a arder
Anda alguém
pela noite de breu à procura
e não há quem lhe queira valer
e não há quem lhe queira valer
Vejam bem
daquele homem a fraca figura
desbravando os caminhos do pão
desbravando os caminhos do pão
E se houver
uma praça de gente madura
ninguém vem levantá-lo do chão
ninguém vem levantá-lo do chão
Vejam bem
que não há só gaivotas em terra
quando um homem
quando um homem se põe a pensar
Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar
Sábado, 21 de Abril de 2007
Sexta-feira, 20 de Abril de 2007
Fará sentido colocar-se em causa o discente quando o que enfoque da dúvida se circunscreve ao exercício da docência? Não será ao docente que se deve questionar que métodos de avaliação utiliza nas disciplinas que lecciona?
Face a um aluno que, aquando da matrícula num curso, requereu equivalências para disciplinas já efectuadas noutro curso e noutro estabelecimento de ensino, se houver dúvida sobre a decisão que sobre tal requerimento recair, a questão que se imporá será única e inevitavelmente ao docente.
Neste caso, e sobre as dúvidas que o senhor Dr. Luís Marques Mendes colocou sobre as equivalências atribuídas ao aluno José Sócrates na Universidade Independente, creio que se deve devolver a questão.
Com efeito se Marques Mendes foi docente (1) naquela instituição, ele que nos diga quais os métodos de validação e comparação de conteúdos programáticos são adoptados pelo corpo docente.
A verdadeira questão que daqui resulta não tem que ver nem com a UnI, nem com as equivalências, nem com a formação académica de José Sócrates, mas sim e só com a Imagem do Primeiro Ministro. Queira Deus 'o tiro não lhe saia pela culatra'.
Há quem não olhe a meios para atingir fins.
Nota (1): http://dn.sapo.pt/2007/04/10/tema/mendes_aulas_a_epoca_socrates.html
Quinta-feira, 19 de Abril de 2007
Portugueses que somos, movidos pela força e 'jeito' do 'nacional-desenrrascanço' e pelo saber próprio do 'chique-espertismo', sentimo-nos como os mais valentes e mais sábios treinadores de bancada e anciãos conselheiros – autênticos e genuínos narradores revestidos da total omnipresença e da absoluta ubiquidade.
Terça-feira, 17 de Abril de 2007
Fará sentido colocar-se em causa o discente quando o que enfoque da dúvida se circunscreve ao exercício da docência? Não será ao docente que se deve questionar que métodos de avaliação utiliza nas disciplinas que lecciona?
Face a um aluno que, aquando da matrícula num curso, requereu equivalências para disciplinas já efectuadas noutro curso e noutro estabelecimento de ensino, se houver dúvida sobre a decisão que sobre tal requerimento recair, a questão que se imporá será única e inevitavelmente ao docente.
Neste caso, e sobre as dúvidas que o senhor Dr. Luís Marques Mendes colocou sobre as equivalências atribuídas ao aluno José Sócrates na Universidade Independente, creio que se deve devolver a questão.
Com efeito se Marques Mendes foi docente (1) naquela instituição, ele que nos diga quais os métodos de validação e comparação de conteúdos programáticos são adoptados pelo corpo docente.
A verdadeira questão que daqui resulta não tem que ver nem com a UnI, nem com as equivalências, nem com a formação académica de José Sócrates, mas sim e só com a Imagem do Primeiro Ministro. Queira Deus 'o tiro não lhe saia pela culatra'.
Há quem não olhe a meios para atingir fins.
Nota (1): http://dn.sapo.pt/2007/04/10/tema/mendes_aulas_a_epoca_socrates.html