Sábado, 16 de Junho de 2012

Intervenção em "O Dia do ISMAT"

 

DISCURSO DO PRESIDENTE DA AAAULA NO DIA DO ISMAT PORTIMÃO, 16-JUN-2012

 

Ilustre presidente do Grupo Lusófona e Administrador do ISMAT

Prezado Director do ISMAT

Caríssima Delegada do Administrador (e trave mestra) do ISMAT

Exma. Presidente da Junta de Freguesia de Portimão

Exmas. e Exmos. coordenadores dos departamentos, directores de cursos, docentes e funcionários do ISMAT, Adjunto da Administração e Provedora do Estudante

Exm.º Presidente da Associação Académica, demais dirigentes associativos, magíster e restantes membros da ISMATUNA

Exm.ª Prof. Doutora Maria Manuel Serrano

Caro Dr. Pearce de Azevedo e esposa

Caríssimas e caríssimos colegas recém-diplomados, antigos e actuais alunos

Caras e caros familiares dos membros desta academia e restantes convidados

 

Minhas senhoras e meus senhores

 

Bom dia.

Ao encontrar-me neste espaço e perante este plenário só me apraz provocar e ouvir um “viva” ao nosso instituto que hoje completa mais um aniversário num percurso notável a promover a qualificação de recursos humanos, a estimular e a desenvolver o potencial humano.

Viva o ISMAT!

 

Represento neste acto solene a AAAULA (Associação dos Antigos Alunos do grupo Universidade Lusófona - Algarve) – uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 20-Jul-2004 e que representa todos os diplomados pelo ISMAG, pelo ISHT e pelo ISMAT, ou seja pelo Grupo Lusófona no Algarve. 

De facto, todos os diplomados encontram na AAAULA a entidade que os representa; todavia as associações constituem-se de associados. Há um procedimento que é exigido: associar-se, envolver-se, participar nas suas actividades e ser parte integrante da sua dinâmica.

Hoje, no movimento associativo tal como na sociedade, são imprescindíveis elementos dinâmicos, disponíveis e pró-activos. Sabemos que é mais fácil apontar o dedo do que arregaçar as mangas. Mas lembramos que todo aquele que aponta um dedo tem pelo menos três outros dedos a apontar para si.

Peter Drucker disse que «A melhor forma de prever o futuro é criá-lo». Portanto, entendamo-lo como um conselho e um desafio. Aproveitemos a energia disponível para dar um contributo para que o mundo fique um pouco melhor do que o encontrámos.

Na associação dos antigos alunos – AAAULA – encontramo-nos a desenvolver um inquérito online, divulgado no nosso blog e também no facebook, através do qual nos propomos conhecer melhor cada diplomado; qual o curso em que se formou; se está a trabalhar nessa área; e se a sua formação teve influência na sua carreira ou no acesso a nova profissão.

É nosso intuito criar relações estreitas, criar redes de contactos, promover a reunião, o convívio, desenvolver actividades de cariz cultural, formativo e académico, tais como: seminários, conferências, acções de formação, meros convívios, jantares, rituais académicos e, claro está, reviver as saudosas noites de copos, com gritos académicos e capas ao alto.

É nosso propósito, portanto, contribuir para a consolidação do projecto universitário e, também, manter acesa a “chama académica”.

Por isso defendemos que, neste estabelecimento só há porta de entrada. Não temos porta de saída. O ISMAT são os órgãos e as individualidades académicas, o corpo docente, funcionários e colaboradores, mas sobretudo os alunos e, também, os antigos alunos – os diplomados. O ISMAT somos todos nós.

É neste sentido que desafiamos e convidamos os recém-diplomados a associarem-se à AAAULA. Naturalmente, este convite é extensivo a todos aqueles que já terminaram o seu curso há mais tempo e que ainda não são sócios.

 

Caras e caros colegas,

Quanto maior for o número de associados, maior é a nossa dinâmica, maior é a força da associação, maior é o peso do instituto, maior é a importância das marcas ISMAT e Lusófona no Algarve.

Este apelo à coesão, à união, à reunião é tão mais importante porque entendemos que num contexto de crise, como aquele que se vive desde 2008, a superação, a resistência e a sobrevivência decorrem das sinergias, das parcerias e dos actos de entreajuda que se estabeleçam.

Minhas senhoras e meus senhores

Hoje festejamos o Dia do ISMAT. Assinalamos mais um aniversário sobre a data em que nasceu este instituto universitário, produto da fusão dos antigos ISMAG e ISHT. Já é um período considerável e sempre em franco crescimento.

Mas somos chamados a festejar mais do que isso: festejamos mais do que as lutas pelo crescimento e desenvolvimento desejados no início deste novo século; festejamos a vontade arrojada de há duas décadas atrás, sobre a abertura do primeiro curso da marca Lusófona em Portimão; solenizamos todos e cada um dos homens e mulheres que foram construindo aquilo que hoje é o ISMAT; celebramos todos aqueles que superaram as dificuldades e venceram os contratempos. A este propósito lembramos a fusão dos institutos, a autorização para as licenciaturas, entre tantos outros episódios que engrossam e enfatizam a nossa história e ainda nos valorizam mais. Recordamos também outras diligências que se confundem com a história do ISMAT; exemplo disso é a luta pela democratização no acesso à profissão de arquitecto que o movimento associativo estudantil também travou a partir de Portimão e à escala nacional. Tudo isto nos traz a esta certeza: todos, todos nós que protagonizámos esses episódios estamos hoje de parabéns!

 

Minhas senhoras e meus senhores

Não vou delongar-me mais, até porque já partilhei convosco a mensagem da AAAULA e o próprio sentimento pessoal sobre este dia e esta efeméride. Porém queria ainda sublinhar que é imenso o orgulho que eu próprio tenho em fazer parte desta academia, cada vez com melhores e mais bem preparados docentes, com melhores programas e conteúdos, com melhores cursos e com melhores resultados. Estes últimos – os resultados – têm tido sempre a sociedade civil a testemunhá-los. Permitimo-nos salientar os êxitos alcançados por alunos do curso de Arquitectura, em concursos em que têm participado. Nos últimos dois anos foram vários os casos, porém personifico-os no colega Guilherme dos Santos, do 5.º ano, que alcançou o 2.º lugar num concurso internacional lançado pela Austrália (Urban Collective Modular Building Design Challenge 2012).

 

Minhas senhoras e meus senhores

O sentimento só pode mesmo ser de orgulho; na instituição, nos seus membros e naquilo que ela representa, tendo ao leme um Director e uma Administração motivados, empenhados e dedicados.  

Acredito que esse espírito decorre não só do carácter do nosso patrono Manuel Teixeira Gomes, mas também de uma outra figura irrepreensível, incansável e ímpar desta academia, desta casa, desta família, cujo diligente empenho e desempenho a todos contagia, dessa referência que é a nossa – permitam corrigir o nome do cargo –, “Administradora permanente”, Dra. Ivone Portugal, para quem peço um forte aplauso.

É a energia inesgotável da Dra. Ivone, a sua atitude e o seu carácter que nos envolve e aumenta a vontade de querer ajudar a continuar a escrever bonitas páginas na história desta academia e a contribuir para a construção de um futuro melhor.

Termino subscrevendo o pensamento de Gandhi «Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer!»

Pela Lusófona, pelo ISMAT, pela AAISMAT, pela AAAULA, por nós:

Juntemo-nos e venceremos!

 

Viva o ISMAT!

cogitado por vics às 09:45
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Sábado, 21 de Abril de 2012

Jamila Madeira esteve à conversa com alunos do ISMAT

Realizou-se ontem no auditório do ISMAT, uma iniciativa de relevante interesse e actualidade.

Tratou-se de uma conferência, tendo como protagonista Jamila Madeira, ex-deputada ao Parlamento Europeu e à Assembleia da República.

A convite da organização, coube a grata tarefa de apresentar o tema e a conferênciasta. Tomo a liberdade de partilhar fotos do evento (pormenor da mesa e da assistência) e a minha introdução.

 

 

Minha introdução/apresentação:

«Muito boa noite! Saúdo, naturalmente, a conferencista convidada, Dra. Jamila Madeira, o promotor Ruben Murta, o ISMAT que acolhe a iniciativa e cada um dos presentes, agradecendo ao facto de estarem aqui.

Dirijo também uma palavra de agradecimento ao convite que me foi dirigido para fazer a apresentação do tema e da conferencista e moderar o debate que se seguirá à exposição da nossa convidada. Muito obrigado.

Permito-me partilhar convosco o grato prazer de estar aqui, no ISMAT e nesta iniciativa, por várias razões:

1.ª porque revisitar e sentir o espaço onde nos formámos e onde fizemos amigos é sempre muito gratificante, é como um “voltar a casa”;

2.ª porque nos enche de presunção fazer parte deste instituto que ao longo dos vários anos tem vindo a afirmar-se na região e a dar um forte contributo para a valorização dos recursos humanos do sul do país;

3.ª porque associarmo-nos a iniciativas da natureza desta que hoje nos traz aqui decorre do contributo que os dirigentes associativos do ensino superior, seja de discentes ou de diplomados (como é o meu caso), devem prestar aos seus consócios em particular e em geral a todos os jovens que se encontram a formar-se, já diplomados e à procura de emprego, e, também aqueles que se questionam se devem ingressar, prosseguir ou concluir formação superior;

4.ª porque o tema em discussão é de relevante importância e actualidade;

5.ª porque tenho a honra de poder assistir e participar activamente numa conferência promovida por um grande amigo e que tem como conferencista também uma grande amiga e de longa data.

Sem mais delongas, vamos dar início à conferência.

Esta iniciativa não tem propriamente um título. Aliás, lendo o cartaz, são-nos colocadas duas questões: porquê continuar a apostar na formação superior? de que forma esta conjuntura que estamos a atravessar nos pode afectar nas diversas áreas? E depois é partilhada connosco uma mensagem de esperança «Acreditar que no meio da crise também nos surgem oportunidades.» Mas também nos deixam um aviso «Não esperes que te caia do céu!»

Ao fim e ao cabo, o tema da conferência são os jovens, é o presente, é o futuro.

Fruto de uma entrada na moeda única europeia com a “corda na garganta” para conseguir cumprir os critérios de convergência, da vulnerabilidade ao rescaldo da crise de 2008, da alienação do sector produtivo, da deslocalização das empresas para territórios onde a matéria-prima é mais barata, da assistência financeira a Portugal, das medidas de austeridade que todos os dias nos surpreendem, enfim, o quadro em que se vive hoje é, não há dúvidas, muito difícil. À austeridade sucede mais austeridade e à recessão sucede mais recessão. Vivemos tempos difíceis.

Por outro lado, ao longo dos últimos anos, vimos surgir um novo paradigma marcado pela motivação e pelo alargamento do acesso à formação e o desenvolvimento de competências. 

O reconhecimento, validação e certificação de competências, as novas oportunidades, maiores de 23, alunos externos, a democratização do acesso ao ensino superior marcaram esse período, bem assim ainda não é suficiente e continuamos a ser um dos países da Europa com menor número de licenciados ou de indivíduos com formação superior. 

Actualmente, parece começar a surgir uma interrupção ou suspensão desse paradigma, se é que assim nos podemos referir. O quadro de dificuldades que começa a desenhar-se poderá conduzir à devolução da universidade os filhos de pais ricos ou a uma elite. Recentemente, na Universidade de Coimbra foi colocada, na escadaria monumental, uma passadeira vermelha, materializando e ironizando o retrato destes novos tempos.

Parece que os cortes cegos que vão sendo feitos, são desferidos nos sectores/pilares mais importantes como sejam a saúde e a educação. Facto que, associado ao convite à emigração de jovens e de recém-diplomados, sugere um quadro mais triste e que nos reporta a tempos negros onde o caladinho e o pouco informado convinham muito mais.

Uma coisa é certa, está em curso uma revolução cultural e indiscutivelmente o modus vivendi não vai mais ser o mesmo.

Dizem os chineses que a palavra crise é formada por outras duas “ameaça” e “oportunidade” e o ditado popular de que «dos fracos não reza a história». Talvez daí e das sábias palavras que a nossa conferencista nos traz possamos tirar alguns ensinamentos, não atirar a toalha ao chão e fazer as escolhas certas.

Creio que são estas temáticas que nos trazem aqui hoje. E mais do que isso, é o nosso presente e o nosso futuro que aqui nos reúne.

Mas para falar melhor sobre esta matéria o promotor convidou Jamila Madeira.  

Jamila Madeira, algarvia, nasceu Alte (Loulé). É licenciada em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (1993/97), mestre em Finanças pelo INDEG/ISCTE (2011). Pertence ao quadro permanente da REN, S.A. onde exerce atualmente funções no Gabinete da Agenda Europeia de Energia.

Foi deputada à Assembleia da República nas VIII e IX Legislaturas (1999/2002 e 2002/2004) e na XI Legislatura (Novembro 2009 e Abril 2011).

Foi Deputada ao Parlamento Europeu (2004/2009), onde desenvolveu um vasto trabalho nas áreas do Desenvolvimento Regional, Emprego e Assuntos Sociais e Política Europeia para o Mediterrâneo. No desempenho de funções como parlamentar europeia foi também responsável pelo relatório sobre os aspetos de desenvolvimento regional do impacto do turismo nas regiões costeiras, responsável pelo parecer sobre a proposta que instituiu o Fundo de Ajustamento à Globalização (2006) e pelo parecer sobre a proposta que estabeleceu um programa Erasmus Mundus (2009-2013).

Permito-me sublinhar e partilhar uma opinião muito pessoal de que a Dra. Jamila Madeira foi, indubitavelmente, um dos deputados mais dinâmicos no parlamento europeu e, naturalmente, um representante que nos orgulha a todos nós portugueses, por essa mesma prestação.

Foi Secretária-geral da Juventude Socialista (2000/2004). Entre 1994 e 1998 foi Vice-Presidente da União Internacional de Juventudes Socialistas (IUSY) e membro do Bureau da Organização Europeia de Juventudes Socialistas (ECOSY).

É deputada municipal em Loulé, membro da Comissão Política Distrital do PS/Algarve desde 1997 e da direcção nacional do mesmo partido político.

Minhas senhoras e meus senhores, é com grato prazer que vos apresento a Dra. Jamila Madeira.»

 

 

 

Saiba mais sobre a conferencista em: http:\\www.jamilamadeira.org

 

 

cogitado por vics às 00:13
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