Não é tarefa fácil seleccionar, de entre os candidatos ao cargo, o melhor para o exercício da função. Podem adoptar-se muitos e diversos testes para auxiliar a selecção.
Na Gestão de Recursos Humanos para um processo banal de selecção consideram-se absolutamente exigidos o exame médico, a avaliação curricular e a prova de entrevista. Nestes parâmetros, de entre os candidatos, muitos são rejeitados ou por não ter qualificação adequada, problema de saúde incompatível com o exercício da função ou porque a entrevista denunciou fragilidades inaceitáveis. Tudo se torna mais fácil quando o responsável pela selecção já conhece os candidatos.
Será, portanto, interessante efectuar um exercício para a selecção dos candidatos ao cargo de Presidente da República.
São 10 os interessados.
Só dois apresentaram exame médico: o Dr. Mário Soares e o Dr. Manuel Alegre.
Na avaliação curricular destacam-se o Dr. Soares, o Dr. Alegre e o professor Silva. O Dr. Louçã, o Sr. Jerónimo, o Sr. Garcia têm apresentado várias candidaturas, mas os currículos não espelham exercício de funções para além da docência, produção metalúrgica, advocacia e de deputados.
Na prova de entrevista e porque cinco não vão ter oportunidade de ser entrevistados, podemos considerar os respectivos percursos e a forma como agiram ou reagiram nos diversos momentos que chegaram aos nossos conhecimento: o sr. Vieira demonstra ser demasiado galhofeiro, poderia esbandalhar uma qualquer cerimónia oficial; o Dr. Martins num quadro maniqueísta está sempre do lado mau, poderia ser sempre o maior aliado da oposição ou ser do contra e vetar tudo; o Dr. Garcia demonstra uma enorme persistência o que por vezes pode ser confundido com teimosia (daquela toca só sai aquele coelho), poderia ser inconveniente em eventuais desacordos com o Governo ou Parlamento; a D. Carmelinda e a D. Manuela não se têm deixado ver, e o palácio precisa de Presidente presente; o Dr. Louçã tem um comportamento do tipo treinador de bancada, próprio de quem sabe que nunca vai treinar ou dirigir a equipa, é uma atitude que não é bem-vinda para o cargo; o sr. Jerónimo demonstra ser contra-governo, seja qual for o seu partido, também não seria oportuno em Belém; o professor Silva fala pouco, por isso não se engana, mas quando age é muito duro e brusco, na função é preciso alguém mais do tipo Guterres, que é como quem diz, dialogante e conciliador; o Dr. Soares tem uma vasta experiência e o percurso ideal, mas tem 81 anos, o que não sendo problema para ele, hoje, pode ser para nós amanhã; o Dr. Alegre tem uma atitude correcta e provém da esquerda, o que só por si já é um bom motivo ou não tivessem sido os antecessores na função provindos dessa área.
Pelo exposto e como técnico, a minha proposta para o cargo é Dr. Manuel Alegre.
Victor Santos
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