Quinta-feira, 22 de Abril de 2010

Sempre Abril, Sempre!

 

Da colonial desventura,
Intermédios militares
deram à Praça madura
outra graça, outros ares.

 

Da florista, em boa hora,
Vermelhos cravos civis
Mandaram a Velha embora,
Calaram pardos fuzis.

 

E na Primavera mais brilho.
E dos cravos, sempre mais.
Nas praças, ruas d’ Abril,
sempre cravos, sempre mais.

 

Victor Santos Correia

Monchique, 22-Abr-2010

cogitado por vics às 17:30
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Quarta-feira, 7 de Abril de 2010

Tudo se compra... até mentiras por verdades

Por diversas vezes tenho cogitado sobre os media, a sua acção e a sua demanda. Todas essas análises me levam ao mesmo lugar e epílogo epicêntrico de dúvidas e revoltas: quem manda em os media?; quais os interesses que estão por detrás de si?; quem define a sua agenda reiteradamente marcada pelo ‘mono-tema’?; que força têm e até onde vai?; que Sociedade, Liberdade e Estado de Direito são os nossos com os media que temos?; etc. etc.

As declarações o Dr. Emídio Rangel aos senhores Deputados, assim como os comentários que se lhe seguiram como o do Dr. Carlos Magno ontem à noite na rádio ou o de hoje proferido pelo Dr. Paes do Amaral, trazem-me alguma satisfação pela solidariedade de pensamento.

Há muito que tenho procurado lembrar o que ocorrera aquando da última legislatura do Professor Cavaco Silva, em 1994 desferida por O Independente, assim como o modus operandi jocoso, irónico, infame e dispensável com que algumas redacções abordam e deturpam temas e personalidades nas pseudo-notícias que produzem.

Comprei e li o livro do Professor Manuel Maria Carrilho «Sob o Signo da Verdade», da Publicações Dom Quixote, editado em Lisboa no ano de 2006.

 

 

Confesso que não nutro de muita simpatia pelo autor, talvez pelo seu registo do género Mourinho, porém atribuo-lhe o respeito que todos merecemos e sublinho-o pelo conhecimento, pelo percurso, e, também, pela atitude arrojada com que escreveu aquele livro e relatou o episódio, que me abstenho de adjectivar, em que fora protagonista a pedido de outro senhor – A. Cunha Vaz – que muito nos ajuda a perceber como funciona alguma imprensa. Sugiro a leitura do livro ou, caso o tempo seja pouco, pelo menos das páginas 37 e 38.

Talvez um dia possamos imprimir em os media uma Lei de Gresham, no intuito de se voltar a produzir notícias de verdade e a verdade dos factos.

cogitado por vics às 08:36
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