Pelo menos uma vez, concordo com Manuela Ferreira Leite quando diz que «a Madeira foi altamente discriminada e perseguida por ser do PSD»
Com efeito a Madeira foi bastante discriminada. Só que a discriminação foi amplamente positiva.
Porém não sei o que esperar da sua 'promessa' quando afirma que está no seu horizonte a «correcção das injustiças de que a Madeira tem sido vítima».
Quando o combate político se centra na pessoa e não nas ideias que ela tem ou naquilo que ela faz, o resultado não é nada bom.
Com efeito, ou se apresentam ideias alternativas e vontade de actuar de outra forma, fundamentando-o, claro está, ou então cai-se em descrédito, pois o percurso é desenhado num serpenteado zigue-zague, cvom avanços e recuos e reiterados tiros nos pés.
Jerónio de Sousa disse no debate frente-a-frente com José Sócrates que o PPD/PSD e o PS são diferentes, porém no comicío de encerramento da Festa do Avante lá foi desdizer-se proferindo que «PS e PSD não são diferentes nem vistos à lupa». Por seu turno foi Manuela Ferreira Leite que há quatro anos atrás, depois de várias intervenções sobre Santana Lopes, disse que votara nas legislativas no PPD/PSD porque se estivesse lá Pedro Santana Lopes não votaria assim, agora vem apresentá-lo à Câmara de Lisboa como o seu melhor candidato para aquele município. Outra, a senhora que quis suspender a democracia seis meses para fazer reformas profundas, fala em asfixia democrática quando se refere a uma decisão sensata da administração da TVI (acabar com a vergonha que era um espaço onde deverião haver notícias) e sugere que José Socrates é que é o responsável por essa decisão e depois, insolitamente, vai à Madeira (cujo presidente do Governo Regional foi tão criticado por si, noutros tempos) e diz que o arquipélago não está democraticamente asfixiado.
Deus nos valha!
Haja sensatez, pelo menos!!! Achar-nos-ão tolos?!?!?
Mas, muito honestamente, haverá alguém que considere bom o trabalho que era realizado no Jornal Nacional da TVI? Não posso crer. Não havia notícias ali.
O jornalista tem que ser isento. Tem que ouvir as partes. Sejam quais forem as suas convicções religiosas, políticas, clubísticas, os jornalistas, por força do seu código deontológico, não podem tomar partido por qualquer parte.
Aquele programa não era o Jornal Nacional era somente um chavascal.
O nosso posicionamento ideológico é de forma, até involuntária, imprimido no cunho que exercemos sobre os nossos actos no dia-a-dia e só damos conta da sua presença quando somos confrontados com uma ideia, uma opinião, um pensamento, diversos dos nossos e nunca por nós considerado, sobre seja qual for a matéria.
Por vezes, apercebemo-nos que existem pessoas que defendem o indefensável, e quando procuramos perceber quais as razões é muito difícil chegar a uma conclusão de honestidade intelectual, mesmo que ínfima.
O mais insólito mesmo reside no quadro em que alguém é citado e é deturpada toda a ideia ou opinião que formulou. Mais valeria, quiçá, pedir para que o prelector inicial explicasse melhor, pois todos sabemos que entre nós existe analfabetismo, iliteracia, info-exclusão e convivemos com isso, sempre com espírito construtivo e de colaboração, porquanto a comunicade constrói-se com todos, todos são necessários, ninguém consegue nada sozinho e o sucesso está na coabitação harmoniosa das diferenças. Assim o sinto.
Mas uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. E, há coisas boas e há coisas más. Quando a deturpação é feita à má-fé, então só me remeto para uma estrofe daquele agradável poema de Manuel Alegre que foi musicado e faz parte do património cultural do fado coimbrão, intitulado "Trova do Vento que passa", aqui o deixo:
A evolução tecnológica e a revolução da informação de que Peter Drucker tanto tem escrito, propiciou o surgimento de novas formas de expressão e de comunicação e novos agentes nesta área. O aparecimento de espaços de opinião nas edições de os media, blogs, twiter, facebook, hi5, sms, entre outros, é, sem dúvida, um sinal claro de liberdade de expressão e do quadro democrático.
Finalmente uma boa notícia vinda da TVI. Demitiu-se em bloco a Direcção de Informação daquele canal televisivo. Estupendo!
De facto só restariam duas escassas hipoteses:
a) Primeira, ou mudavam o nome ao órgão ou grupo de indivíduos que teimavam em fazer de um programa de informação um espaço onde não havia notícias, mas sim e só fazedores de opinião do bota-abaixo, do contra, da indecente e má figura e construtores de notícias baseadas no diz-que-disse e na cosquice, para fazer correr tinta e confusão e ganhar não se sabe quanto ou o quê;
ou
b) segunda, demitiam-se em bloco.
Foi muito boa a opção.
Com efeito, apesar da notícia de hoje ser boa, uma coisa é verdade: tudo está mal quando a notícia deixou de ser construída com a matéria comum entre pelo menos três fontes consultadas ou ouvidas, e, sobretudo, quando quem manda em 'os media' são agências de - perdoem a blasfémia - notícias, que ninguém sabe a quem pertencem e quais os seus objectivos. Essa é que é essa!
Ás vezes, não sei
se chegaste a partir
voltaste ao que amei
ainda estás para vir
ou simplesmente
teimas em não ir.
Sinto-te presente!
Entendo que a nossa verdadeira importância decorre daquilo que os outros vêem, sentem, pensam, de nós. Por isso mesmo não me parece sensata a auto-análise não solicitada, e doentiamente reiterada, quando valorativa daquilo que achamos que somos e que achamos que tão bem fizemos. Aliás, a figura do "auto-elogio" é das coisas que considero mais insensatas, insolentes e manifestamente comprovativas de que os outros não atribuem importância suficiente para enfatizar ou valorizar as hipotéticas qualidades ou bons feitos dos que sofregamente 'atracam naquele porto'. Talvez por isso não aprecie muito autobiografias, em especial onde perdomina a adjectivação desenfreada.
Todavia, às vezes é preciso parar, reflectir e concluir sobre os nossos actos, sobre nós. Creio que aí, e se a conclusão for boa e se não 'embandeirarmos em arco', então não parecerá mal a ninguém se esboçarmos um sorriso e nos orgulharmos do passo dado.
Hoje, assim me sinto, contente pelo compromisso que assumi há um ano, dedicando o meu conhecimento, o meu pouco tempo e a minha determinação para ajudar o clube da terra a superar um momento e um contexto de notável dificuldade. E tenho muito orgulho de todos aqueles que se associaram a essa vontade, do trabalho dedicado que têm tido e dos resultados que vão aparecendo. E tenho também bastante orgulho dos jovens - objecto da nossa acção - que literalmente "vestem a camisola" e fazem acontecer o Monchiquense.
Assumi aquele desafio sob a missão «MAIS JDM: mais Juventude, mais Desporto, mais Monchiquense». E hoje? Hoje, voltaria a fazê-lo! Claro!
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