Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2005

Jorge Sampaio afinal agiu bem

Com efeito, o Presidente da República, não se enganou. Nomeou de baixo de um aviso claro, um desastroso governo. Após um péssimo desempenho, o Dr. Jorge Sampaio, despediu o governo com justa causa.
Muitos criticaram, infundadamente, mas, afinal tinha razão, pois os portugueses ratificaram a decisão do Presidente.
De Santana Lopes esperava-se quatro coisas na comunicação que fez ao país após o apuramento dos resultados: primeira, a assumpção da derrota; segunda, um pedido de desculpas ao Presidente da República; terceira, um pedido de desculpas a Portugal e aos portugueses; quarta, a sua demissão.
Não o fez.
Tudo o que corrigir, será fora de tempo. Perderá o mérito. Mas talvez o faça ou talvez não, enfim, sei lá. Eh! E ele saberá?
É apenas mais um "quatro" que incomoda a direita. É o «quatro» dos objectivos falhados de Paulo, é o «quatro» das falhas de Pedro e são os «quatro» anos de estabilidade que a Esquerda dará a Portugal.


Saúde, passem bem.


Victor Santos

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Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2005

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«Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira».


Che Guevara

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Sábado, 19 de Fevereiro de 2005

MAIS DIREITO DO QUE DEVER

Amanhã, dia 20, somos chamados a exercer um dever. Um dever cívico – eleger o parlamento, a nova Assembleia da República. Mas, mais do que um dever, votar é um direito. É uma conquista que a Revolução de Abril de 1974 nos proporcionou.
É lamentável que muitos dos portugueses continuem a olhar para esse direito como quem olha para uma obrigação do tipo coercivo, e, por força disso exerçam sobre esse direito uma imediata rejeição e dele prescindam em detrimento de quaisquer banais futilidades. Mais do que, através desse misto de direito e dever, elegermos os novos protagonistas da Nação, estamos a escolher os nossos representantes nos órgãos da administração.
Outro aspecto que é de se considerar é o facto de, salvo excepções, os eleitores que faltam à chamada às urnas são essencialmente jovens. Talvez a explicação tenha que ver com o descrédito a que a política chegou – o que não é rejeitável pois as ‘americanices’ que se imprimem nas campanhas em nada dignificam os candidatos, as candidaturas e os partidos. Talvez tenha que ver, também, com o facto de não sentirem no voto um direito mas sim um dever, em virtude de terem nascido no período pós-revolução.
É portando imprescindível assimilar o conceito de 'cidadania' e dizer a cada jovem que ele é parte necessária e interessada na boa gestão do país, na construção de um melhor futuro e que as gerações mais velhas confiam neles.
É preciso  encontrar nos jovens a força, a determinação e a dedicação absolutamente necessárias para garantir um melhor futuro para todos. É na geração mais jovem que está a garantia da mudança. De atitude, de estratégia, de objectivos, de controlo, do futuro. Eu acredito.
A abstenção é o banco onde se sentam os decepcionados militantes e simpatizantes de determinados partidos pelo trânsito e concretizações destes e que se sentem incapazes de votar noutros. Os jovens não se abstêm.
Eu acredito na Juventude.


Victor Santos
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Sexta-feira, 18 de Fevereiro de 2005

O RASTO DA CONTENDA

O nevoeiro após dissipado revelará uma erguida ponta de lança sobre outro material bélico e cabeças que certamente estarão no solo.


1. Os guerreiros
De onde vieram? quem são? quem os escolheu? quem apostou neles?
Objecto de uma sucessão dinástica à frente das suas tropas (do PPD-PSD), Pedro Santana Lopes, foi o homem que tutelou o governo constitucional mais breve da história da República Portuguesa. Mais que isso. Deixou bem vincada a sua passagem por São Bento, onde imprimiu um estilo bem enredado e resolvido e suportado em joelhos trémulos, com muito show-off e desfasado de equilíbrio e sobriedade.
No PS colocado em congresso antecipado em virtude da assumptível e irrefutável demissão de Eduardo Ferro Rodrigues , foi eleito, com larga maioria e após rebatida campanha interna, José Socrates, engenheiro, a quem se reconhece competência e rigor. E sobretudo coragem, porquanto se propõe a Primeiro-Ministro num tempo absolutamente difícil.
No CDS-PP mantém-se o dirigente que ganhou a cadeira a Manuel Monteiro e que saiu vencedor na batalha interna que travou com Maria José Nogueira Pinto. A sua matreirice leva-nos a considerar que se trata de um peixe que se mexe bem na água e, isto é, no mar. Como uma lapa segurou-se a um ‘cherne’ e depois a um ‘carapau-de-corrida’, tendo como contrapartida a "gestão" de algumas águas. Depois, de forma surpreendente e sorrateira ignorou a aflição do parceiro e não tomou parte do sofrimento daquele, aliás nem deu conta de tal.
Seja comunista ortodoxo, cassete afónica ou marioneta mímica de um qualquer grupo corporativo carente de democracia interna, Jerónimo de Sousa, eleito por imposição, chegou à liderança do PCP e tem conseguido fazê-lo sobreviver a um tempo menos próprio para o comunismo rígido. Por força sua ou com ajuda dela, o que é certo é que, os ditos renovadores ficaram com menos voz do que o novo secretário-geral que se viu afónico no momento em que era esperado ser ouvido.
Francisco Louçã, líder de uma espécie de confederação de pequenos partidos, acaba por personificar o espírito interno, porquanto, de entre os lideres dos partidos com acento parlamentar, é o único candidato a deputado. Ou seja, não se candidata a funções executivas. Não se compromete com a execução das suas propostas, apenas e só a reafirmar a sua defesa, em sede parlamentar.
Garcia Pereira, à esquerda e Manuel Monteiro, à direita, são dois homens em igualdade de circunstâncias. Querem ganhar uma cadeira em São Bento e conseguiram convencer um grupo de alienados de que isso é muito bom.


2. As armas e o confronto
Se por um lado, o admitido maior e melhor exército se revela conhecedor do território que pretende conquistar e se propõe intervir implementando uma estratégia de crescimento para a próxima década, novas políticas sociais, qualidade de vida e desenvolvimento sustentável, qualidade da democracia, cidadania, justiça e segurança, e melhorar a posição de Portugal na Europa e no mundo, o seu principal adversário prepara e desfere, desprovidos de qualquer harmonia, golpes baixos e pouco adequados ao confronto que se agendou.
Com efeito, esse entendido segundo exército, que coordena até hoje o território em disputa, partiu para o confronto sem estratégia, com um general imposto – e aceite para que não se rejeitasse a dinastia –, e mais, sem ter contado espingardas. Ou seja, virtualmente tem todos os seus militares e mais alguns outros exércitos e também tem claque, e efectivamente, nem os seus militares tem. É que uns já passaram à reserva e não vestem o uniforme para amparar o novo general. Outros exércitos? Talvez não.
Repare-se que o outro exército que também estava por conta de parte do território, vestiu a farda de gala, abriu as portas da sua parte, mostrou os resultados da sua parte, dissociando-se em absoluto daquele general.
Por seu turno, o exército dos cacetes, vulgo k7, com novo general, sem ninguém lhe ter dado interesse, lá tem vindo ganhando terreno, desferindo rijas setas aos senhores que estão e acenos de aproximação e reptos de orientação ao senhor que se segue.
Outro exército se propõe fazer conquistas é uma espécie de milícia ou guerrilha de fardas distintas e de boinas iguais que, sem querer coordenar querem reforçar a voz, atacam tudo e todos, mas se for preciso ajudam, com cuidado, o senhor que se segue a ganhar o território e a prosseguir os seus objectivos.
Um desalinhado e despromovido general de um exército agora é Coronel de outro, através do qual, disparando para o exército que antes dirigiu, quer apenas uma cadeira para descansar.
Ao contrário da acidez que o nome revela, o desconhecido, inofensivo e minúsculo, portanto, básico, PH (Partido Humanista) ostenta um arco com cinco fechas: os Direitos Humanos, a Democracia real, o Desenvolvimento cooperativo, a Ecologia e a Não violência.
Outro minúsculo e revoltado pelas novas regras impostas que impedem a participação e manutenção dos exércitos com menos de 5 mil militares, o foneticamente relacionado com uma espécie de vurmo POUS (Partido Operário de Unidade Socialista) desfere duas farpas, o “Não à Constituição Europeia” e o “Sim à defesa e retoma das conquistas do 25 de Abril”.
Por fim, o não menos subtil e sem rosto PNR (Partido Nacional Renovador), não olha ao tamanho do seu exército e ataca todos – PS, PPD/PSD, CDS, CDU e a muito custo, conseguem escrever e dizer BE, que apelidam de extrema esquerda –, acusando-os de nos últimos 30 anos terem destruído Portugal, revelando uma clara desolação face ao 25 de Abril e a tudo o que este trouxe.


3. O dia depois
Torna-se importante saber como vai ser, depois de apurados os resultados e encontrados os novos ‘donos’ das cadeiras parlamentares. Pedro fará o que exigiu que José fizesse no caso de perder as eleições? E Paulo, se não alcançar os 10%, tendo-se comportado como Judas, será que terá a sorte que aquele discípulo teve? Jerónimo colaborará em sede parlamentar como assim o foi afirmando? Manuel não conseguindo a cadeira almejada voltará a insistir? E Garcia, deixará a 'bengala' PCTP-MRPP?


Bem, isto são cá coisas minhas, mas que penso nelas é verdade.
Penso, blog existo!
Estarei certo?


Victor Santos
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Quinta-feira, 17 de Fevereiro de 2005

DO CIRCO PARA O LEME

Ousaram um dia, talvez para entreter, colocar um qualquer personagem circense, ao comando de um navio que, para alcance de melhor sorte, o comandante de serviço o deixou à deriva. Má onda. Má representação.


1. O Enleio
Nos últimos dias, e de forma progressiva, temos assistido ao célebre trânsito de solavanco reiterado, bem característico da gestão e da condução da campanha do PPD/PSD, enriquecido por manobras de diversão e de invocações a entidades e juízos superiores, porém, e felizmente, sem o implorado e esperado deferimento.
Esta singular e precária sinuosidade, tem assumido uma tal celebridade tendo perdido a perplexidade que merecia, em virtude de gradual, rápida e facilmente ser adivinhada e, por isso, ignorada, pondo termo ao esplendor esperado que o espectáculo a ela inerente teria.
Com efeito, foi essa marcha confusa e irregular, imprimida na (des)coordenação do XVI Governo da República Portuguesa, que ditou a queda do pano e fim do espectáculo, que aliás se revelou muito mau e sem glória.
A atrapalhada forma de agir mal, repetidamente, reagir pior e, amiúde, corrigir pessimamente, não só produziu um mau espectáculo como prejudicou a plateia, ou seja, quem pagou a sessão. Por sorte, nossa, não passou da estreia e só foi uma matiné.
Em estado de nervos e afogado num angustiante desespero, tem-se assistido ao recurso a todo o tipo de conteúdos, de formas, de métodos, segundo e seguindo um estilo americanizado e, em paralelo, ao ofegante e sofrido apelo a históricos vencedores, bastiões, barões e guardiães, como se de ninfas e deuses de uma qualquer mitologia ida se tratassem. Enfim, tudo aceitável quando alguém só esteve uma vez em cada sítio e saiu a meio, ou quando se coloca um qualquer artista circense ao comando de um navio de grande porte.


2. O Desenleio
O continuado pedido de desculpas, o ‘diz-que-não-disse’ e a revelação e exploração da impensada perspectiva colateral, assume-se como que o derradeiro desejo e ensejo de encontrar a ponta do fio da meada e libertar o triste corpo do aperto em que se introduz constantemente na sequência de um qualquer ininterrupto e afeiçoado ritual de auto-flagelo.
Todavia, e obviamente, as ajudas começam a ser pontuais, em virtude do descrédito a que o agoirento chegou. Naturalmente que, se insistidamente e por puro prazer, após auxílio o auxiliado torna a cair no erro, então há que deixá-lo prosseguir. Só um maníaco que goste desse astroso espectáculo talvez salte para o palco para ajudar à festa, ou que esteja habituado a outros carnavais.
Entretanto, num autêntico calvário lá vai um demissionário e demitido, arrastando-se e sofrendo com o apertar da corda, como que de um silício da Opus Dei se tratasse ou de outro qualquer corporativo e fanático ritual, aguentando a dor que o chumbo e as balas, entretanto perpetrados nos pés, provocam, sempre agindo, reagindo e corrigindo passos dados fora de tom e para além do risco, e laços em que se emaranha, sempre que se mexe, bafeja ou medita.


3. O epílogo
Falta pouco. Apenas mais um dia de tortura. O artista vai sair de cena.
Outro evento deve iniciar-se. Tudo parece assim se proporcionar. Mais rigor, mais sobriedade, melhor desempenho. Um tempo melhor. Eu acredito.
E a ‘plateia’, assim o merece. Esta mesma plateia que assistiu ao espectáculo enfadonho e curto no calendário mas moroso nas nossas mentes, promovido por um Partido Sem Direcção coadjuvado por um Clube De Sonsos, que ousaram sustentar um líder colado a cuspo, com uma performance característica de um anarquista a quem um dia confiaram um Governo.


E confuso com o guião e em manifesto desespero, a plateia aproveita a deixa e dia 20 dirá: «Pedro Sai Dai / Corre Depressa Santana. GAME OVER »


Bem, isto são cá coisas minhas, mas que penso nelas é verdade.
Penso, blog existo!
Estarei certo?


Victor Santos
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Quarta-feira, 16 de Fevereiro de 2005

AMERICAN DIE

'À Americana'.
Será um filme? Será um acepipe? Será uma moda? Não! De todo. É, antes, ‘A Morte do Artista’.


1. A Campanha dos candidatos
O ataque pessoal ao adversário, recorrendo à utilização de espaços físicos e temporais outrora usados para a divulgação dos candidatos e programas próprios, tem sido recorrentemente utilizado pelo PPD/PSD, desde a pré-campanha. Em resposta à refutação e à inquietação que tal estilo mereceu, foi dito que se tratava de uma postura e de uma campanha ‘à americana’, sic.
Importa porém, no meu entendimento, não dissociar o uso daquele ‘estilo’ americano de outros aspectos, como por exemplo dos ataques desferidos noutras frentes, da permanente vitimização, e de verificar o quadro de ornamentação em que são abundantes os salpicos de clássicos, extravagantes e patuscos chavões. Ou seja, uma autêntica iguaria americana.
Recorde-se os sucessivos, reiterados, refutáveis e intoleráveis ataques perpetrados ao Presidente da República. Evoque-se também os arremessos aos gestores, aos economistas e a todos aqueles que ousaram contrapor ou rejeitar as propostas ou as decisões do Governo e, até mesmo do PPD/PSD. Mais, os ódios e as duras palavras dirigidas aos próprios correligionários que não se identificam com os actos, os projectos, a postura da actual liderança. E, o insólito, a rejeição das sondagens e a declaração de guerra às empresas responsáveis pelos inquéritos que traduziram aqueles resultados. Confronto este que, admita-se, é dirigido a quem deu as respostas e não a quem as compilou.


2. A campanha vista por “os media”
Também ‘à americana’, os media resolveram promover os debates entre os lideres dos principais partidos concorrentes à Eleição da Assembleia da República/2005. Para além disso, a cobertura que deram aos programas eleitorais e aos candidatos também mereceu o carimbo do país do tio Sam. Acabou por ser explorado o que não tinha e não tem interesse. Talvez tenha tido razão o Presidente do PPD/PSD quando disse que os media estavam contra ele. Só que, antecipou-se. Até então, não estavam contra ele, apenas noticiavam e exploravam a sinuosa, caótica e desorientada acção daquele candidato, repetidamente hesitante, produto de um confuso misto de entusiasmo claro e correctivo arrependimento. A partir desse reparo, os media não lhe perdoaram e o registo passou a ser outro – a divulgação cáustica, irónica e satírica de todos os actos daquele candidato. Aí é que o programa eleitoral foi mesmo posto de parte.
Enfim, não que Santana Lopes não o mereça, mas também os media assumiram uma postura, ‘à americana’.


3. A aceitação e a rejeição
'À Americana'. O ideal imaginário da perfeição, da ocidentalização e da democracia perfeita. Será? Não é esta a mesma América que ficou fora do Protocolo assinado há sete anos em Quioto (Japão) e que hoje entra em vigor? Não é esta a mesma América que virou costas ao Tribunal Penal Internacional? Não é esta a mesma América que se sente e se faz sentir como a esquadra policial do globo? Não é esta a mesma América que atenta contra a Declaração dos Direitos Humanos, mantendo nalguns Estados, a pena capital? Não é esta a mesma América que, na mesa posta por Durão Barroso, nas Lages (Açores), decidiu, com o Reino Unido e com a Espanha, invadir o Iraque à luz de uma maciça mentira e no estrito interesse económico americano? Não é esta a mesma América que tem penetrado em todo o planeta vendendo a Globalização de Davos (Suíça) como se tratasse da Socialização de Porto Alegre (Brasil), recebendo em troca o poderio económico?
Não há dúvida. É claro que é. Não só, mas também. Também é a mesma América que viu ser eleito, por erro informático, um filho de ex-presidente. Não foi bem uma sucessão dinástica, porque teve um interregno, mas o delfim conseguiu o Ceptro. Talvez por esta razão, o candidato que faz campanha 'à americana' se identifique com os americanos. Ao fim e ao cabo, também "dinasticamente" chegou ao Governo de Portugal.
Importa pois, tomar uma posição: aceitar ou rejeitar o que vem da América. Talvez, optar por aceitar só o que é realmente bom. Para mim, ultimamente, só tenho gostado ... dos filmes.


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Victor Santos
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Sábado, 12 de Fevereiro de 2005

E eis-me de volta!

Estive quase dois meses sem escrever uma palavra aqui, não que não tivesse motivo, argumento ou fundamento, esse aliás, não se extinguiu, muito pelo contrário, surgiu como se de uma avalanche, tsunami, tempestade ou outro fenómeno atmosférico se tratasse. Num português mais ligeiro poderei escrever que objecto de comentário não faltou, muito pelo contrário, tivemos uma diarreia diluviana.


O que me remeteu ao silêncio foi o facto de todos esses "objectos" já serem tão insólitos e sarcásticos que nem comentário mereciam e portanto não mereceram.


Fica um comentário apenas, atravessámos e, infelizmente, atravessamos e vamos continuar até dia 20 a atravessar a mais cruel, mais incrédula e ridícula campanha eleitoral.


Estou de volta! :-)


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Victor Santos
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